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Vigilância Sanitária: Veja as principais normas da Anvisa para consultórios médicos

Neste artigo

Saiba tudo sobre as normas da Anvisa para consultórios médicos e como a vigilância sanitária garante um ambiente seguro e eficiente para todos.

Manter um consultório médico dentro das normas da Vigilância Sanitária pode parecer um labirinto burocrático. Segundo dados da Anvisa, mais de 60% dos consultórios enfrentam dificuldades para se adequar a todas as regulamentações exigidas. As normas da Anvisa para consultórios médicos são abrangentes e incluem desde a estrutura física adequada até o correto gerenciamento de resíduos, sendo essenciais para garantir a segurança dos pacientes e dos profissionais de saúde.

Neste artigo, você descobrirá os principais requisitos para obter o alvará de funcionamento, conhecerá as exigências específicas para a estrutura física do seu espaço e entenderá como implementar um sistema eficiente de gestão de qualidade. A saúde pública brasileira, amparada pela Constituição Federal de 1988, estabelece a proteção da saúde como direito fundamental, e o cumprimento das normas de vigilância sanitária é parte essencial desse compromisso.

Sumário

Pontos-Chave

  • O alvará de funcionamento exige documentação específica e conformidade com as normas estruturais estabelecidas pela vigilância sanitária.
  • A estrutura física do consultório deve seguir padrões que incluem acessibilidade, ventilação adequada e áreas corretamente dimensionadas.
  • O uso de EPIs e o gerenciamento correto de resíduos médicos são fundamentais para a segurança e para evitar penalidades legais.

Principais normas da Anvisa para consultórios médicos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece regras essenciais para garantir a segurança sanitária em consultórios médicos. O cumprimento destas normas é fundamental para proteção dos pacientes e profissionais de saúde.

Quais são as principais normas exigidas atualmente?

Os consultórios médicos devem seguir rigorosamente as normas estabelecidas pela Anvisa para funcionamento adequado. A Resolução RDC 153/2017 regulamenta aspectos fundamentais de higiene e limpeza das instalações.

Entre as exigências principais estão:

  • Licença sanitária válida – documento obrigatório para funcionamento
  • Uso adequado de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) durante atendimentos
  • Esterilização e descarte correto de materiais médicos
  • Sanitização periódica da caixa d’água e instalações

A manutenção preventiva e calibração regular de equipamentos também são requisitos fundamentais. Consultórios devem manter registros dessas manutenções para possíveis fiscalizações.

O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária exige ainda a organização e limpeza constante de todas as instalações, garantindo controle sanitário eficiente.

Importância do cumprimento das normas da Anvisa

Seguir as normas sanitárias não é apenas uma obrigação legal, mas também uma estratégia para Retenção de Pacientes. Consultórios em conformidade com as regras transmitem confiança e compromisso com a saúde.

O não cumprimento pode resultar em:

ConsequênciaImpacto
MultasPrejuízos financeiros significativos
InterdiçãoInterrupção das atividades
Danos à reputaçãoPerda de credibilidade profissional

Segundo dados da Anvisa, consultórios que implementam corretamente as normas sanitárias reduzem em até 70% os riscos de infecções relacionadas à assistência à saúde.

A regulação sanitária também se conecta com a Segurança de Dados, pois exige o correto armazenamento e gestão de informações dos pacientes. Este aspecto se tornou ainda mais relevante com a implementação da LGPD no Brasil.

Atuação da vigilância sanitária em consultórios médicos

A vigilância sanitária atua de forma preventiva e fiscalizadora nos consultórios médicos. As inspeções podem ocorrer mediante denúncias ou dentro do cronograma regular de fiscalização.

Durante as visitas, os fiscais verificam:

  • Condições físicas das instalações
  • Processos de esterilização e higienização
  • Documentação completa e atualizada
  • Gerenciamento de resíduos de saúde

A integração entre vigilância sanitária e vigilância epidemiológica é fundamental para o Sistema Único de Saúde (SUS). Juntas, essas áreas garantem a proteção à saúde coletiva através de ações coordenadas.

Para a Equipe do Consultório, é essencial conhecer as normas e participar de treinamentos periódicos. Profissionais bem preparados conseguem manter o ambiente em conformidade e garantir a segurança sanitária em todos os processos.

Requisitos para obter o alvará de funcionamento

A obtenção do alvará de funcionamento é um processo essencial para consultórios médicos operarem legalmente. Este documento atesta a conformidade com as normas sanitárias e é fundamental para garantir a segurança dos pacientes e profissionais.

O que é o alvará de funcionamento e por que é necessário?

O alvará de funcionamento é um documento oficial emitido pela vigilância sanitária que autoriza o estabelecimento de saúde a funcionar regularmente. Este documento comprova que o consultório médico está em conformidade com as normas sanitárias estabelecidas.

A necessidade do alvará está fundamentada no poder de polícia da administração pública, que visa proteger o interesse coletivo, especialmente em áreas críticas como a saúde. Sem este documento, o consultório fica sujeito a multas, interdições e até fechamento definitivo.

Segundo dados da Anvisa, aproximadamente 30% dos consultórios médicos no Brasil operam com alguma pendência em sua licença de funcionamento, o que pode comprometer a Segurança de Dados e a qualidade do atendimento aos pacientes.

Documentos necessários para obter o alvará

Para solicitar o alvará de funcionamento, o profissional ou clínica deve apresentar:

  • Requerimento de petição devidamente preenchido
  • Cópia atualizada do CNPJ da empresa ou CPF do profissional
  • Cópia do contrato social ou documento equivalente
  • Comprovante de pagamento da taxa de fiscalização sanitária
  • Projeto arquitetônico aprovado (quando aplicável)
  • Plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde

É necessário também apresentar documentos específicos do responsável técnico, como cópia da carteira do conselho profissional e termo de responsabilidade técnica. O processo pode ser iniciado online em muitos municípios, simplificando o Planejamento Financeiro e operacional da clínica.

Relação entre alvará municipal e normas da Anvisa

O alvará municipal e as normas da Anvisa são complementares no processo de regularização do consultório médico. Enquanto o alvará municipal regula aspectos como zoneamento urbano e tributos locais, a legislação sanitária federal estabelece os padrões técnicos de funcionamento.

A Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) é outro documento importante, exigido para estabelecimentos que realizam atividades sujeitas à vigilância sanitária, conforme a legislação sanitária federal.

Para garantir a conformidade completa, é recomendável:

  1. Verificar a legislação específica do município
  2. Consultar as RDCs (Resoluções da Diretoria Colegiada) da Anvisa aplicáveis à sua atividade
  3. Manter a Equipe do Consultório informada sobre as exigências sanitárias

O cumprimento dessas normas não apenas evita sanções, mas também fortalece a Retenção de Pacientes ao demonstrar compromisso com a qualidade e segurança.

Exigências da Anvisa para a estrutura física do consultório

Exigências da Anvisa para a estrutura física do consultório
Exigências da Anvisa para a estrutura física do consultório

A estrutura física de consultórios médicos precisa atender normas específicas da Anvisa para garantir segurança e bem-estar aos pacientes e profissionais. Os estabelecimentos assistenciais de saúde devem seguir o regulamento técnico para projetos físicos adequados.

Estrutura física ideal de um consultório médico

Os consultórios médicos devem possuir pisos antiderrapantes e com desníveis apropriados para o escoamento de água, evitando acidentes e facilitando a limpeza. As paredes precisam ter superfícies lisas, impermeáveis e laváveis, permitindo a correta higienização.

A iluminação e ventilação adequadas são requisitos fundamentais. Os ambientes devem contar com boa circulação de ar e luminosidade, seja natural ou artificial, para prevenir contaminações e proporcionar conforto.

Os espaços mínimos exigidos incluem:

  • Sala de espera com recepção
  • Consultório com pia para higienização das mãos
  • Sanitário adaptado para pacientes
  • Área para armazenamento de materiais e medicamentos

O dimensionamento dos ambientes deve considerar o fluxo de pacientes e equipe do consultório, garantindo privacidade durante os atendimentos.

Requisitos de acessibilidade obrigatórios

A acessibilidade é parte essencial das exigências da Anvisa. Os consultórios devem proporcionar acesso universal a todas as pessoas, independentemente de sua condição física ou mobilidade reduzida.

As entradas precisam ter largura mínima de 80cm para permitir a passagem de cadeiras de rodas. Rampas de acesso com inclinação adequada são obrigatórias quando houver desníveis, e devem incluir corrimãos seguros.

Os sanitários necessitam adaptações específicas:

  • Barras de apoio instaladas corretamente
  • Espaço para manobra de cadeira de rodas (1,50m de diâmetro)
  • Pia em altura acessível (80cm do piso)
  • Acessórios instalados em altura adequada

Segundo dados da ABNT NBR 9050, 95% dos estabelecimentos de saúde que implementam corretamente as normas de acessibilidade reduzem em 70% os riscos de incidentes com pacientes de mobilidade reduzida.

Como garantir um ambiente seguro aos pacientes?

A segurança dos pacientes começa com a higiene e limpeza adequadas do local, conforme estabelecido pela Resolução RDC 153/2017 da Anvisa. É necessário implementar rotinas rigorosas de higienização para todas as superfícies e equipamentos.

O consultório deve ter proteção contra pragas, insetos e roedores. Isso inclui telas em janelas, vedação adequada de portas e sistemas de controle periódico de pragas.

Medidas essenciais para segurança:

  • Extintores de incêndio em locais acessíveis e sinalizados
  • Sinalização clara das saídas de emergência
  • Equipamentos médicos em perfeitas condições de uso
  • Descarte adequado de resíduos, seguindo o Plano de Gerenciamento de Resíduos

Em caso de reformas, é necessário seguir o código de posturas municipal e obter aprovação prévia da Vigilância Sanitária. Modificações na estrutura física devem ser planejadas para minimizar riscos de contaminação durante as obras.

Gerenciamento de resíduos médicos segundo a Anvisa

Gerenciamento de resíduos médicos segundo a Anvisa
Gerenciamento de resíduos médicos segundo a Anvisa

O correto gerenciamento de resíduos de serviços de saúde é uma obrigação legal regulamentada pela Anvisa através da RDC 222/2018, que estabelece as Boas Práticas para consultórios médicos e outros estabelecimentos de saúde.

Procedimentos corretos para descarte dos resíduos médicos

Os consultórios médicos devem seguir um fluxo específico para o manejo adequado dos resíduos. Inicialmente, é necessário elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) adaptado à realidade do estabelecimento.

A Anvisa determina que o processo de gerenciamento inclui várias etapas:

  • Segregação: separação no momento e local de geração
  • Acondicionamento: em embalagens compatíveis com o tipo de resíduo
  • Identificação: uso de símbolos, cores e frases específicas
  • Coleta e transporte interno: trajetos e horários definidos
  • Armazenamento temporário e externo: em local específico
  • Destinação final: tratamento e disposição final ambientalmente adequada

Os profissionais envolvidos no manejo dos resíduos precisam receber treinamento contínuo, garantindo a Segurança de Dados dos pacientes nos documentos descartados e a proteção da Equipe do Consultório.

Tipos e classificação dos resíduos médicos

Os resíduos de serviços de saúde são classificados em cinco grupos, identificados por cores e símbolos específicos:

Grupo A (Biológicos) – Risco de contaminação biológica

  • Culturas e estoques de microrganismos
  • Peças anatômicas
  • Bolsas de sangue rejeitadas

Grupo B (Químicos)

  • Medicamentos vencidos ou contaminados
  • Resíduos de substâncias químicas
  • Efluentes de processadores de imagem

Grupo C (Radioativos) – Materiais com radionuclídeos

Grupo D (Comuns) – Semelhantes aos resíduos domiciliares

Grupo E (Perfurocortantes)

  • Agulhas, lâminas de bisturi
  • Ampolas de vidro quebradas

Segundo dados da Anvisa, mais de 30% dos acidentes ocupacionais em ambiente de saúde estão relacionados ao manejo inadequado de perfurocortantes, reforçando a importância do controle de drogas e medicamentos descartados.

Penalidades pelo descarte incorreto dos resíduos

O descumprimento das normas de gerenciamento de resíduos sujeita os estabelecimentos de saúde a diversas penalidades administrativas, conforme a legislação sanitária:

  • Advertência
  • Multas que variam de R$ 2.000 a R$ 1.500.000, dependendo da gravidade
  • Interdição parcial ou total do estabelecimento
  • Cancelamento da licença sanitária
  • Responsabilização civil e criminal

Além das sanções administrativas, o responsável pelo estabelecimento pode responder por crimes ambientais conforme Lei 9.605/98, com penas que incluem detenção e multas adicionais.

O descarte incorreto de resíduos contendo controle de drogas e medicamentos recebe atenção especial nas fiscalizações, pois representa risco à saúde pública. Cerca de 15% das autuações em consultórios estão relacionadas ao gerenciamento inadequado desses resíduos específicos.

O Planejamento Financeiro deve contemplar os custos de contratação de empresas especializadas em coleta e tratamento de resíduos, item obrigatório para obtenção e manutenção do alvará sanitário.

Sistema de gestão de qualidade em consultórios médicos

Sistema de gestão de qualidade em consultórios médicos
Sistema de gestão de qualidade em consultórios médicos

A implementação de um sistema de gestão de qualidade é fundamental para garantir a conformidade dos consultórios médicos com as normas da Anvisa. Este sistema estrutura processos, documenta procedimentos e estabelece mecanismos de avaliação contínua que elevam o padrão de atendimento.

O que é um sistema de gestão de qualidade e sua importância?

Um sistema de gestão de qualidade (SGQ) é um conjunto de processos e procedimentos documentados que ajudam a garantir que os serviços prestados atendam consistentemente aos requisitos de qualidade. Para consultórios médicos, este sistema organiza desde o atendimento ao paciente até o controle de medicamentos e equipamentos.

A importância do SGQ se reflete diretamente na segurança do paciente e na eficiência operacional do consultório. Segundo dados da Anvisa, clínicas que implementam SGQ reduzem em até 40% os incidentes relacionados a falhas de processos.

O SGQ também facilita a obtenção do alvará de funcionamento emitido pela vigilância sanitária, documento essencial para a operação legal de qualquer consultório médico.

Elementos essenciais do sistema de gestão em consultórios

Um SGQ eficaz para consultórios médicos deve incluir:

  • Documentação de procedimentos: Manuais, protocolos e instruções de trabalho
  • Gestão de riscos: Identificação e mitigação de potenciais falhas
  • Controle de registros: Prontuários, receitas e histórico de pacientes
  • Gestão de recursos: Equipamentos, insumos e medicamentos

O processo de trabalho em vigilância sanitária exige controle rigoroso sobre medicamentos de controle especial e homeopáticos. Para isso, o sistema deve incorporar planilhas de rastreabilidade e verificações periódicas.

A Segurança de Dados também é componente fundamental, especialmente com a LGPD. Os consultórios precisam implementar protocolos de proteção às informações confidenciais dos pacientes, incluindo backups regulares e controle de acesso.

Como o sistema ajuda no cumprimento das normas da Anvisa?

O SGQ alinhado à ISO 9001:2015 e aos guias da Anvisa facilita a conformidade regulatória ao estruturar o consultório para atender automaticamente às exigências legais. Ele estabelece ciclos de verificação que identificam não-conformidades antes das fiscalizações.

Para a qualidade de medicamentos, o sistema implementa verificações que garantem armazenamento adequado, controle de validade e dispensação segura. Este processo é especialmente crítico para medicamentos que exigem refrigeração ou manuseio específico.

A avaliação de risco constante, parte integrante do SGQ, permite identificar pontos de melhoria antes que se tornem problemas. Consultórios que adotam esta abordagem preventiva têm 60% menos autuações em inspeções da vigilância sanitária.

O sistema também facilita a Retenção de Pacientes ao garantir processos padronizados que resultam em experiências consistentes e positivas durante o atendimento médico.

Uso obrigatório de EPIs segundo as normas da Anvisa

Uso obrigatório de EPIs segundo as normas da Anvisa
Uso obrigatório de EPIs segundo as normas da Anvisa

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são essenciais para garantir a segurança dos profissionais de saúde e dos pacientes em ambientes clínicos. A Anvisa estabelece normas claras sobre quais equipamentos devem ser utilizados e em quais situações.

EPIs obrigatórios em consultórios médicos

Em consultórios médicos, diversos EPIs são considerados obrigatórios conforme as normas da vigilância sanitária. As principais normas se referem à adequação estrutural, limpeza e equipamentos necessários para o funcionamento seguro.

Os EPIs mais frequentemente exigidos incluem:

  • Luvas de procedimento: Devem ser utilizadas durante exames e procedimentos com risco de contato com fluidos corporais
  • Máscaras cirúrgicas: Obrigatórias para atendimentos gerais
  • Respiradores N95/PFF2: Necessários em casos de atendimento a pacientes com doenças respiratórias transmissíveis
  • Óculos de proteção ou face shield: Para procedimentos com risco de respingos
  • Aventais descartáveis: Importantes para procedimentos invasivos

Todo produto de higiene e EPIs utilizados devem possuir registro adequado e aprovação da inspetoria de saúde pública.

Como garantir o uso correto dos EPIs pelos profissionais?

A implementação de protocolos claros é fundamental para garantir o uso correto dos EPIs. Estudos mostram que consultórios com treinamentos regulares reduzem em até 70% os incidentes relacionados à proteção inadequada.

É recomendado:

  1. Realizar treinamentos periódicos com toda a equipe do consultório
  2. Disponibilizar cartazes informativos nos locais de paramentação
  3. Manter supervisão constante por parte da coordenação
  4. Documentar o fornecimento de EPIs aos profissionais

É importante ressaltar que a frequente higienização das mãos com água e sabão ou álcool 70% é complementar ao uso dos EPIs e nunca substitutiva.

Os EPIs devem ser armazenados em locais apropriados, longe de saneantes domissanitários, para preservar sua integridade e eficácia.

Consequências pelo não uso adequado dos EPIs

O descumprimento das normas relacionadas aos EPIs pode resultar em sérias consequências tanto para os profissionais quanto para os estabelecimentos. A Anvisa alerta sobre os riscos do uso incorreto de EPIs nos serviços de saúde.

Penalidades possíveis incluem:

  • Advertências formais pela inspetoria sanitária
  • Multas que variam de R$ 2.000 a R$ 50.000, dependendo da gravidade
  • Interdição temporária do estabelecimento
  • Cassação da licença sanitária em casos graves ou reincidentes

Além das sanções legais, o não uso de EPIs adequados compromete a Segurança de Dados clínicos por contaminação cruzada e aumenta o risco de infecções relacionadas à assistência à saúde, prejudicando diretamente a Retenção de Pacientes.

Vale lembrar que diferente do senso comum, o uso de luvas não substitui a lavagem das mãos, sendo esta a medida mais eficaz.

Perguntas Frequentes

Perguntas Frequentes
Perguntas Frequentes

Entender as normas da Vigilância Sanitária é fundamental para manter um consultório médico em conformidade legal. As exigências incluem aspectos estruturais, procedimentos de higiene e obtenção de documentação específica.

Quais são os requisitos básicos que um consultório deve possuir segundo as normas da Anvisa?

De acordo com as normas da Anvisa, um consultório ou clínica deve possuir, no mínimo, uma sala de espera, um consultório médico, um banheiro e uma área para procedimentos, quando aplicável. Além disso, é necessário ter equipamentos e mobiliário adequados, como maca, mesa de exames, lavatório e materiais para higienização das mãos.

Como as clínicas médicas devem lidar com o prontuário eletrônico?

As clínicas médicas que utilizam prontuário eletrônico devem seguir as normas estabelecidas pela Anvisa e pelo Conselho Federal de Medicina. O sistema deve garantir a segurança e confidencialidade dos dados dos pacientes, além de permitir o acesso rápido às informações. É importante que o prontuário eletrônico seja certificado e atenda às diretrizes de segurança da informação.

Quais são as normas de segurança que os profissionais devem seguir em consultórios e clínicas?

Os profissionais devem seguir normas de segurança como a utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs), higienização correta das mãos, descarte adequado de materiais perfurocortantes e resíduos de saúde, além de manter o ambiente limpo e organizado. Também é necessário seguir protocolos de biossegurança e procedimentos operacionais padrão estabelecidos pela Anvisa.

Como agendar uma vistoria da Vigilância Sanitária para um consultório médico?

Para agendar uma vistoria da Vigilância Sanitária, o responsável pelo consultório deve entrar em contato com o órgão local de vigilância sanitária, geralmente vinculado à secretaria municipal de saúde. É necessário apresentar documentação específica e solicitar o agendamento da visita. Após a vistoria, será emitido um auto de vistoria, que é essencial para o funcionamento legal do estabelecimento.

Quais são as diretrizes da Anvisa para as áreas de atendimento em clínicas?

A Anvisa estabelece diretrizes para as áreas de atendimento em clínicas, incluindo requisitos de ventilação, iluminação, pisos e paredes laváveis, e dimensões mínimas para cada ambiente. As áreas devem ser organizadas de forma a garantir a privacidade dos pacientes e a facilitar o fluxo de trabalho dos profissionais. Além disso, deve haver separação clara entre as áreas de atendimento e as áreas administrativas.

Quais documentos são necessários para o funcionamento legal de um consultório médico?

Para o funcionamento legal de um consultório médico, é necessário obter o alvará da prefeitura, o cadastro no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde), a inscrição no conselho regional de medicina, e a licença sanitária emitida pela vigilância sanitária. Além disso, é preciso ter um responsável técnico devidamente registrado e manter todos os documentos e certificações atualizados.

Como a vigilância sanitária requer que seja feita a administração de medicamentos em consultórios e clínicas?

A vigilância sanitária requer que a administração de medicamentos em consultórios e clínicas seja realizada por profissionais habilitados, seguindo prescrição médica e protocolos de segurança. É necessário manter um registro detalhado dos medicamentos administrados, incluindo lote, validade e via de administração. Os medicamentos devem ser armazenados em local apropriado, com controle de temperatura e umidade, e os profissionais devem seguir as boas práticas de administração de medicamentos.

Roberto Sousa é Engenheiro, formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo com pós-graduação em marketing pela ESPM. É empreendedor serial.

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